Você sabia que o Pilates é recomendado para o pós-parto? Essa fase da vida da mulher é marcada por um turbilhão de emoções, pois as sensações estão à flor da pele.
Diante disso, é importante que a mulher pratique alguma atividade física para amenizar tais emoções e um belo jeito de fazer isso é praticando Pilates.
Antes de falar sobre os benefícios do Pilates no pós-parto, vamos entender um pouco mais sobre o Pilates e sobre o pós-parto para depois unir os dois conceitos e descobrir como eles andam bem juntos.
O método Pilates foi criado por Joseph Pilates na primeira Guerra mundial para tratar soldados feridos e mutilados na batalha.
Ele desenvolveu o método baseado em vários princípios, onde atualmente se destacam os seis principais: respiração, controle, fluidez, precisão, centralização e concentração.
Com a associação desses princípios, Joseph acreditava que era possível entrar em perfeito estado entre corpo, mente e espirito, e atualmente sabemos que tal afirmação é verídica.
O pós-parto é também denominada puerpério e compreende o período da vida da mulher que vai do nascimento do bebê até a volta regular da menstruação.
O puerpério se divide em três partes distintas:
Durante esse período, as mulheres sofrem muitas mudanças emocionais, hormonais e físicas, que podem acarretar tanto positivamente quanto negativamente na vida das mesmas.
Dentre as alterações sofridas no corpo da mulher no período pós-parto, podemos citar as alterações na musculatura do assoalho pélvico, que englobam os músculos da região abdominal e de quadris.
Esse tipo de alteração pode facilmente ser revertida ou amenizada com os princípios do Pilates.
Como todos sabemos, existem inúmeros benefícios do Pilates para o corpo humano e com as puérperas não é diferente.
Por estarem em um momento tão delicado de suas vidas, essas mulheres precisam de atenção especial e atividades que prendam seu foco a fim de que concentrem em outras coisas, como uma forma de válvula de escape das pressões do dia a dia.
Dentre os principais benefícios oferecidos pelo Pilates para as mulheres no pós-parto, podemos citar:
Geralmente as puérperas podem fazer todos os tipos de exercício desde que supervisionadas por um profissional qualificado na área.
Iremos citar os exercícios mais comuns e benéficos de serem feitos para as puérperas a fim de se obter os melhores resultados e benefícios citados anteriormente.
O clássico exercício de ponte é curinga para as puérperas, pois é um exercício considerado de nível fácil que trabalha várias musculaturas ao mesmo tempo, inclusive a musculatura do assoalho pélvico.
Deitado de costas, deixe as mãos ao lado corpo, dobre os joelhos e eleve o “bumbum” do chão. Faça 3 séries de 10 repetições.
Deitado na mesma posição do exercício anterior, estenda uma perna e levante-a para o alto. Faça o movimento de elevar a abaixar a perna esticada por 3 séries de 10 repetições em cada perna.
Seja ele o abdominal tradicional ou suas variações, esse tipo de exercício é sempre bom e traz todos os benefícios citamos acima pois é um exercício completo.
Vale lembrar que se você realizou uma cesárea para nascimento do seu filho, deve perguntar ao médico quando poderá realizar os abdominais, pois ele é considerado um exercício intermediário/avançado.
Deitado de costas (mesma postura do exercício de ponte), cruze os braços no peito e tente tirar as costas do chão. Faça 3 séries de 10 repetições.
Exercício tradicional e cheio de vantagens para quem o pratica, pois fortalece a musculatura abdominal e de membros inferiores, além da musculatura posterior (costas).
Você deverá literalmente agachar, como se quisesse sentar em uma cadeira imaginária. Tome cuidado para não sobrecarregar os joelhos e a coluna lombar. Faça 3 séries de 10 repetições.
Como podemos ver, o Pilates apresenta diversos benefícios para as mulheres no pós-parto, pois estimula seu estado físico, psíquico e emocional, favorecendo para um retorno saudável à antiga vida que a mesma apresentava.
Dessa forma, é importante divulgar os benefícios do Pilates para todas as mulheres, pois muitas delas ainda não sabem que podem praticar o método no período do puerpério.